sábado, 26 de janeiro de 2013

Guia para um final assim assim

A gaja é brutal. Se eu tivesse pêlos no peito e uma pilinha e dezasseis anos ia pendurar um poster gigante em frente ao beliche e tatuar  Jennifer Laurence forever no meu bíceps incipiente. Se fosse gajo maduro ia desejar saltar lhe para cima como se não houvesse amanhã e arranjar uma morena cabeleireira chamada jeni só para fingir que lhe dava umas quecas. Sendo gaja, reconheço que o Bradley Cooper também não se sai nada  mal no filme Guia Para um Final Feliz, mas reconheço com alguma tristeza que isso só se nota nas cenas em que a boazuda, e ainda por cima boa atriz  do caraças, não aparece no ecrã,  porque a partir daí só se vê a ela. A miúda apodera se das cenas com pinta de atriz batida e arrasa sem dó na piedade, confirmando o que podia ser inspiração de pricipiante em Winters Bone. A história de um bipolar recém divorciado obcecado em recuperar a mulher depois de ter partido as trombas ao amante da dita,  e de uma viúva depressiva a sair de uma trip ninfomaníaca, é simpática, querida, fofinha. Mas se esperamos mais do que doçura por todo o lado, a fazer nos acreditar, e isso é sempre bom temos de reconhecer, que há um  final feliz para todos nós por muito tarados ou emocionalmente aleijados que sejamos, se temos esperança de um rasgo de génio,  de algo uau no meio da lenga lenga boy meets girl, com bons actores e banda sonora sim, é verdade, então vamos para casa só a pensar que gostávamos de ter as mamas da Jennifer, fosse para apalpar ou para sermos apalpadas.

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