Os
holandeses decidiram proibir o consumo de drogas leves em coffee shops aos
estrangeiros. Sabendo disto, tenho apenas duas questões: qual é o interesse de
visitar a Holanda, em particular Amesterdão, que tem um clima de merda e meia
dúzia de museus, onde a comida não é grande coisa e as bebidas demasiado caras
para nos podermos alcoolizar sem nos individuarmos numa noite, quando nos
roubam a possibilidade de passarmos quatro dias altamente charrados ou em voos marados
de cogumelos mágicos? O que me leva à segunda questão: o governo holandês está
a cometer um atentado não só à própria economia do país (salvam-se as tulipas),
mas também, ao património cultural do mesmo. Era como proibir os estrangeiros
no nosso país de entrar em casas de fados (quando se sabe que são os únicos que
o fazem) ou beber uma ginjinha nos Restauradores. Uma política assim xenófoba
devia ser interdita num país da União Europeia. Mas agora, resta-me o orgulho
de, a juntar ao postulado "eu fui a Cuba no tempo de Fidel", adicionar uma nova frase-chavão "eu fui a Amesterdão na altura em que se fumavam charros". Os meus
filhos, infelizmente, não vão poder dizer o mesmo.
.
ResponderEliminar.
. subscrevo na íntegra .
.
.