sábado, 9 de novembro de 2013

Porque não fiquei chocada com as declarações da Margarida...

Honestamente,  nem sequer me consigo sentir moderadamente chocada com os comentários tão badalados da Margarida Rebelo Pinto a propósito do estado da nação.  Para que a opinião de alguém nos afecte, fazendo nascer qualquer tipo de emoção ou de sentimento, do ódio ao amor, da admiração à repugnância, é preciso que  estejamos em presença de um ser humano que reconheçamos estar em pé de igualdade connosco. Se alguém com uma deficiência mental proferir uma afirmação com a qual não concordamos, damos o desconto. Ora, infelizmente, a burrice ainda não é considerada uma deficiência, porém não deixa de o ser, pelo menos no que se refere a dois pontos essenciais: ninguém tem culpa de ser burro e trata-se de uma limitação relativamente à dita normalidade. Porém, não quero ofender os deficientes,  porque a burrice  é,  em tudo o mais, senhora de uma natureza  muito própria,  que curiosamente conduz em muitos casos ao sucesso na sociedade atual. Uma pessoa burra é incapaz de ir além dos pensamentos mais básicos (a prova são os livros da própria margarida, que não poderiam ser escritos caso a sua autora fosse capaz de mergulhar em raciocínios mais profundos, que comportam o exercício do pensamento crítico, a inserção de conceitos, de princípios,  de valores, por ai fora. A come B porque está apaixonado por C, que por sua vez se enrola com D para fazer ciúmes a A, o enredo habitual das suas obras, comprova isso mesmo). Margarida é vítima do facto de ter nascido burra e  é característica dos burros ostentar em com orgulho a sua incapacidade de entender e avaliar o real a não ser na medida exacta em que os incomoda, e os manifestantes incomodam a Margarida. Estamos na presença de quem é incapaz de sair da dimensão do banal, onde se move com terrível à vontade e onde vai buscar os meios para a sua sobrevivência,  graças a todos os outros seres banais ávidos de banalidades que ela serve como ninguém na sua prosa primária. Margarida Rebelo Pinto só consegue pensar e dizer banalidades o que é um facto biologicamente determinado por ter um cérebro deficiente. Quanto muito, devemos ter compaixão da Margarida. Ela não dá para mais. E, curiosamente, é esse o motivo do seu sucesso porque os burros não só se reconhecem de imediato uns aos outros, como ainda têm imenso sentido de grupo (e aí reside o seu maior perigo).

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