sexta-feira, 5 de abril de 2013

Dizem que esta coisa de estar grávida é do melhor que há. Pessoalmente, acho isto tudo muito saturnino. É uma avalanche de não podes e não deves e não faças e vê lá e, ao contrário do que tenho por hábito fazer, que é aquilo que me apetece e pronto, desta vez tenho mesmo de ser espartana. Não há volta a dar. Não beber. Não fumar, Não exagerar nos cafés. Não ir saltar para o ginásio. Não levantar pesos. Não comer alface, nem tomate, nem fiambre, nem mais um rol de coisas. Não me enervar com a colega atrasada mental porque faz mal ao bebé, Ainda não me disseram não foder, mas não sei se tarda muito. Estar grávida é como estar no exército, quer dizer, essa é a melhor imagem que me aparece à mente no meio deste livro de estilos restritivo, mas pronto, num exército simpático, com uniformes fofinhos e direito a bolinhos e a dormir a sesta e a repetir a sobremesa. Mas com regras, sempre com regras. Direita, volver. E prontos.

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