Mas alguém acredita nesta história do Julian Assange violador?

Honestamente, faz-me muita confusão que alguém engula a história do Julian Assange violador de mulheres. É um insulto à nossa inteligência atirarem-nos à cara uma história tão mal montada. O tipo que meteu a nu as merdas que potências como os Estados Unidos fazem impunemente - nada mais do que  250,000 documentos classificados que se tornaram públicos devido ao WikiLeaks- de repente é perseguido por não ter usado preservativo quando teve sexo com duas gajas que, de acordo com os relatos de testemunhas, estavam mortinhas para que ele lhes saltasse em cima e assim dizerem ao mundo que tinha dormido com uma celebridade. Please, tenham dó, que isto é mais rídiculo ainda que o broche da Mónica ao Clinton. E depois querem extraditá-lo para onde? Para a Suécia? Rapidamente os Estados Unidos lhe colocam as mãos em cima. Mas voltando ao caso das duas senhores supostamente obrigadas a ter sexo sem protecção com o Julian, estas disseram, nas palavras da sua advogada, que se sentiram 'presas' para se submeterem aos seus desejos. Presas não dentro de um quarto, fechadas à chave ou com algemas e grilhões nos pés, mas pelos vistos presas pelo poder pessoal do Julian Assange: o seu carismo - ou o seu pénis, mas isso só podemos supor - é tão forte que elas são obrigadas a dizer-lhe que sim. Vão se foder, por favor. Ou é sim ou é não nestas coisas e se elas queriam usar preservativo e ele não, podiam muito pegar nas maminhas e ir cantar para outra freguesia. O que não fizeram, sendo que uma delas até tomou calmamente o pequeno-almoço com o rapaz no dia seguinte. O que é fazer de nós parvos é construir uma história básica destas porque o  WikiLeaks  tornou Julian Assange persona non grata para muita gente. Os americanos, já sabemos, são uns broncos de primeira, mas nós europeus tinhamos fama de ser mais evoluídos. Mas parece que agora isso acontece só para os lados do Equador.