segunda-feira, 14 de maio de 2012

As mulheres, o sexo e o que os homens podiam aprender com elas


Face aos diversos comentários de que o post Os homens, o sexo e o que as mulheres podiam aprender com eles suscitou, julgo que se impõe reabilitar o papel da mulher e lembrar que desde os idos do maio de 68 e da publicação da Mulher Eunuco e da invenção da pílula e do divórcio e do surgimento dos personal trainers para mulheres desanimadas que o sexo feminino já não é propriamente iletrado no assunto. Pode ter por vezes dificuldade em ler palavras mais difíceis como fellatio, mas maior declinação gramatical têm muitos homens pela expressão cunillingus - já tomaste banho querida? é a cartilha João de Deus de muitos para se atreverem a descer a outros universos (só se justifica mesmo se for uma preferência da dita senhora tomar o duche antes, se não é esse o caso é de uma terrível má educação).

Mas além de uma maior naturalidade na leitura do dito fellatio, alguns homens também podiam aprender com as mulheres um velho ditado, muito em voga nas regiões mais a sul do país, que é o tal de devagar se vai ao longe, ou não vás com tanta sede ao pote. Há na sabedoria popular muitas pérolas que as mulheres conhecem e que eles por vezes fazem orelhas moucas. Para começar: não tem de ser uma corrida contra o tempo, ninguém está a cronometrar, nem há objectivos a cumprir ao final do mês e o chefe não vai perguntar no final do acto ‘tanto tempo para uma tarefa tão simples?; segundo, aquecimento é fundamental a qualquer exercício físico, como se sabe, e inclui alongamentos, por exemplo, que preparam os músculos para voos mais altos e, mesmo sabendo que há mulheres que são fãs de uma postura mais directa e agressiva, nunca custa perguntar pois não?

1 comentário:

  1. Quando se exprime a palavra SEXO, de imediato, e em substancial números de pessoas, ocorre de logo a prática de relação sexual (coito). Mas os temas que podem ser abordados, sob este vocábulo, são muitos.
    Penso que mesmo sob este enfoque, de coito, a cultura vigente ainda não lhe dá o devido enquadramento.
    Se atentarmos que somos produto da NATUREZA, e que o que ela pretende de nós, bem como de qualquer outra espécie, é que seja assegurada a proliferação e continuidade, somos obrigados a aceitar que, o acto em si, para além de natural, é dos mais importantes na vida de qualquer ser vivo. Vejamos mesmo que, o desejo e o prazer, se enquadram numa estratégia da Natureza, para aliciar a que a realização do acto se promova com entusiasmo e muito desejo.
    Para quê esta introdução? Bem, é que em minha perspectiva é um tema que envolve as mais diferentes reflexões e que vão desde a prática de actos criminosos até à consumação natural e prazeirosa dos participantes. Acho mesmo que em termos educacionais, deveria ser uma das áreas prioritárias, quer por ser, ao cabo e ao fim, o meio porque todos aqui nos encontramos, quer ainda pela correcta prática em termos de saúde e estados emocionais que tantas vezes se verificam pela falta de assunção das respectivas responsabilidades, e desempenho desequilibrado em relação às consequências futuras.
    Se sexo é um acto tão nobre, porque não fazer dele uma fonte de prazer, harmonia e até conciliação para além de saciar os impulsos normais e naturais que a qualquer ser normal afloram? Façam sexo responsável e sejam muito felizes...

    ResponderEliminar