sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Diferenças entre os sexos: a vagina é mais inteligente do que o pénis

As vaginas são decididamente um pouco mais espertas do que os pénis. As vaginas têm personalidade, espessura e profundidade, enquanto os pénis são lineares, exibicionistas e inconstantes (a imagem não é minha, é do meu namorado, que, atenção, me deu autorização para usá-la como bem entendesse, e eu neste ponto não me faço rogada, não roubo, mas aproprio-me, sendo que, para começar, já se sabe que a partilha é a base de qualquer relação, por outro, que a ética não é para aqui chamada, afinal, se o Steve Jobs não fizesse isso, pegar em ideias que andavam por aí, já inventadas, mas mal aproveitadas, nunca teria criado nenhum dos 'i').
Olhando de perto para o tema, a vagina tem de facto um QI mais elevado do que um pénis, do que qualquer pénis, mesmo o de Einstein, que não descansou enquanto não meteu o dele noutra vagina que não a da mulher. A vagina detém a inteligência suficiente para pensar antes de agir. O pénis não. Quando pensa, já aviou o assunto e está na fase encolhido, acanhado e aí fica com medo, meu deus, em que vagina me meti eu. Uma vagina sabe que não é só arrebitar e encaixar. É preciso estar preparada se não faz dói dói. E essa questão, da preparação, é suficiente a fazer arrepiar caminho quando sente que aquilo não está a seguir as indicações correctas. A vagina coloca uma dose de inteligência no impulso cego. No caso do pénis, nunca faz dói dói, por isso, nada o impede, caso o caminho esteja desimpedido, de avançar por ali fora como se não houvesse amanhã.
Por outro lado, a vagina não se dá a conhecer tão irreflectidamente. É reservada por natureza. O pénis, pelo contrário, é ostensivo. Não oculta nada. À primeira oportunidade, faz um flash e diz: ‘estou aqui, sou lindo, amam-me loucamente’. A vagina só no consultório do ginecologista pode ser vista tal qual é e esse momento séptico não dá vontade nenhuma de gritar: ‘olá, aqui estou eu, linda e maravilhasa!’ . Esse lado de mistério torna-a mais circunspecta. O que é enigmático deve permanecer um mistério a não ser que o pénis que está ali valha mesmo a pena. Para o pénis, não há intimidade a esconder. Está tudo sempre à mostra, mesmo sob as calças. Um homem não consegue esconder uma erecção. Uma mulher pode ter um orgasmo de pernas cruzadas numa sala cheia de gente e ninguém dar por isso.
As limitações da vagina tornam-se assim os maiores domínios da sua inteligência: se não é fácil, pondera, se é misteriosa, aproveita, se é discreta, desfruta sem alarido. Vantagem prática? Ainda não descobrir, mas continuo à procura.

2 comentários:

  1. Excelente a matéria.Aborda um tema peculiar de uma forma particularmente engraçada e verdadeiramente sincera.Rsrs!

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